90
Curso Preparatório para Prova de Agente
Autônomo de Investimento -
ANCORD
trutura organizacional da instituição financeira, seja em nível de sistemas, procedimentos, recursos
humanos e, recursos de tecnologia ou, então, pela perda dos valores éticos e corporativos que unem
os diferentes elementos dessa estrutura. Conceito bastante similar ao apresentado pelo Acordo da
Basiléia II, que define risco operacional como o risco de perda resultante de falha ou processo interno
inadequado, falha pessoal ou de sistema ou ainda de eventos externos.
Para Saunders e Cornett (2003), existem pelo menos cinco fontes de risco operacional:
•
falhas tecnológicas e deterioração de sistemas;
•
erros humanos e falhas internas;
•
disputas contratuais;
•
destruição por fogo ou outras catástrofes; e
•
fraudes externas.
Duarte Júnior (1996) divide o risco operacional em risco organizacional, risco de operações e risco
de pessoal. Segundo o autor, o primeiro refere-se à ineficiência da organização, responsabilidades
mal definidas, fraudes, fluxo de informações deficientes; o segundo diz respeito às falhas de sistemas
computadorizados, telefonia, elétricos, etc; enquanto o terceiro está relacionado a problemas com
empregados não qualificados, desmotivados ou desonestos.
Para o BCBS (1997), as modalidades mais relevantes de risco operacional envolvem o colapso de con-
troles internos e do domínio corporativo. Tais eventos podem ocasionar perdas financeiras e compro-
metimento dos interesses do banco, na medida em que podem ocorrer excessos no uso de compe-
tências e atribuições por parte de representantes ou outros componentes administrativos. Também
cita ainda como fontes de risco operacional deficiências graves nos sistemas tecnológicos e incidentes
como grandes incêndios e outros desastres.
Variação
Repentina nas
Taxas de Juros
Risco de MercadoR
isco de Crédito
Risco de Liquidez
Aumento na
inadimplência
de agentes
Contração
da liquidez no
sistema
oR
A Decisão de Investimento
Alguns fatores determinam a escolha de um investimento por parte do investidor.
São eles:
objetivo do investidor, horizonte de investimento, risco-retorno e diversificação.