7
APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES
/
Atenção aluno(a): na apostila original da XP Educação, esta frase está impressa na cor amarela. Não aceite cópia deste material.
O Mercado de Capitas e sua Importância
Apresentar os riscos do mercado
•
Estar consciente dos riscos e saber como gerenciá-
los é fundamental para enfrentar o dia a dia deste
mercado nervoso, turbulento e cheios de surpresas;
Identificar seu perfil de investidor
•
Cada investidor possui um determinado perfil, certo
volume financeiro e objetivos a serem alcançados.
Cabe a ele elaborar e seguir uma estratégia que
esteja perfeitamente alinhada com este padrão;
Ajudar no gerenciamento de carteira
•
Gerenciar uma carteira de investimentos exige
conhecimento e atitude;
Facilitar a tomada de decisão: comprar/
•
vender, quanto, como e quando
Saber o melhor momento para entrar ou sair de
operações é um tanto desafiador. Há momentos,
inclusive, que o melhor a fazer é não fazer nada.
Como saber?
Quando um brasileiro de classe média ouve falar
em bolsa de valores, a primeira imagem que vem
a sua mente é a de cassino ou de casa de apostas.
A bolsa é vista por muita gente como “ciranda
financeira”, um lugar onde os milionários arriscam
seu dinheiro de modo destemido e apostam em
empresas como se fossem cavalos. Também se
imagina que investidores recebem dicas de ações
sussurradas como as barbadas do turfe. O resultado
disso costuma ser, segundo tal visão, uma espiral
de perdas e ganhos.
As perdas, em geral para o cidadão comum e os
ganhos, para aqueles que manipulam as cotações
graças ao acesso a informações privilegiadas.
Essa imagem da bolsa, portanto, nunca, em toda a
história do Brasil, esteve tão distante da realidade.
O Mercado de Capitais oferece excelentes soluções
para investidores e empresários pois permite a
captação de recursos sem o pagamento de juros
e, ao mesmo tempo, a oportunidade do investidor
se tornar sócio das maiores e mais importantes
companhias do país. Analisando o potencial deste
instrumento fica a sensação de que negócios bem
estruturados podem se viabilizar dentro de uma
cadeia financeira inédita no país. Essa sensação
liberta um espírito empreendedor e capitalista até
há pouco tempo desconhecido para os brasileiros.
Trata-se de um instrumento eficaz para um Brasil
novo, mais estável, globalizado e competitivo. Faz
parte de um modelo de nação mais livre e aberta,
que oferece uma alternativa de desenvolvimento
viável se apoiado por um estado eficiente e justo.
As ações negociadas nas bolsas de valores nada
mais são do que pequenos “pedaços” do capital de
uma empresa. Quem compra ações na bolsa o faz
com a expectativa de se tornar sócio da empresa e
de obter um bom retorno, advindo da lucratividade
e do crescimento da companhia. As empresas ao
abrirem capital, buscamobter recursos para investir,
seja contratando gente, seja em equipamento ou
inteligência. Em vez de pedir dinheiro emprestado
a bancos, mais empresas buscam captar dinheiro
de novos sócios nas bolsas para aperfeiçoar seus
produtos e serviços e assim, obter mais lucro. Esse
lucro é devolvido ao investidor pelos dividendos
distribuídos e pela valorização das ações, pois as
empresas que lucram mais valem mais.
Até então, o mercado de capitais não exercia seu
papel de intermediar a poupança e o investimento
na economia. Com a estabilização, a privatização e
a abertura da economia a partir de 1994, o Brasil
começou a atrair somas vultuosas de investimento
estrangeiro direto, ou seja, investimento em
empresas tipicamente de propriedade ou
controladas por empresas estrangeiras.
Ao longodo tempo, noentanto, as coisas começaram
a mudar para melhor. As leis das Sociedades
Anônimas e da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) foram reformadas dando a CVM melhores
condições de exercer seu papel de proteção
aos acionistas minoritários; os investidores
institucionais começaram a ter uma postura mais
ativa na gestão das empresas, e a BMFBOVESPA
criou o Novo Mercado, uma listagem especial que